quarta-feira, 8 de abril de 2015

Entrevista à Presidente da A.E


    
Por que querias ser presidente da A.E.?
Eu e o meu grupo de amigas já tínhamos esta ideia há algum tempo. Desde o 7ºano que andamos nesta escola e sempre vivemos muito esta ideia da campanha, porque todos os alunos gostam da música e é sempre aquela descontracção. Inicialmente não era para ser eu a presidente, a lista zoom vem da junção de duas listas: a que tinha a Débora Silva que é a nossa vice-presidente e a minha e da Ana Gonçalves. Como éramos todos muito amigos, decidimos então juntar-nos para não haver rivalidade, ficando só uma lista. Então, depois de muita deliberação, fiquei eu a presidente e ainda bem.

Em que se inspiraram para escolher o nome da lista?
Pedimos ajuda aos restantes membros da lista, para terem ideias, para nos ajudarem a escolher. As ideias mais votadas dariam origem ao nome da lista. Entretanto, houve alguns problemas com um nome ou outro e então foi mesmo uma pesquisa na net que ajudou. Zoom adequou-se perfeitamente, porque sugere uma mensagem diferente, a ideia de ampliação e de fazer tudo de um ponto de vista melhor.


Tiveram algum percalço durante a preparação da campanha? E durante a mesma?
Tivemos alguns problemas com as reuniões, porque tínhamos um espaço mas, devido a um problema, tivemos de procurar outro, o que dificultou o nosso trabalho, já que tivemos de transportar cartazes de um sítio para o outro e estes ainda não estavam secos, ou seja, foi trabalho jogado para o lixo. Foi um grande percalço que nos custou um bocadinho, mas acabou por dar tudo certo. Durante a campanha, o primeiro dia foi o mais difícil, foi mesmo aquele dia em que estivemos a ver como tudo funcionava, sistema de som, o sítio, como é que íamos preparar tudo, mas acabou por correr bem.

Pensam que tiveram uma boa adesão dos alunos?
Eu acho que sim, que gostaram de nós, sempre mostramos o que eramos, ninguém foi para a campanha ou para a lista do tipo vou agir assim para as pessoas gostarem de mim, fomos nós e ainda bem, mas sempre tive aquela ideia de que as pessoas estavam a gostar mais da outra lista e estava com um bocadinho de medo que fossemos perder por causa disso mas graças a deus que não.

Como foi a sensação de terem ganho?
Sinceramente, não estava à espera de ganhar. Quando entrei no auditório para contar os votos, não estava nada nervosa porque achava que íamos perder, mas fiquei feliz, claro. À medida que a contagem decorria tornava-se cada vez mais claro que tínhamos ganho, porém eu continuava completamente calma. Só tomei realmente consciência duas horas depois, quando já estavam todos ao rubro e felizes. Foi a concretização de um sonho nosso.

Foi difícil arranjar patrocínios?
Não foi difícil, mas teve de haver uma pesquisa. Tem tudo a ver com os contactos que conseguimos estabelecer. Qualquer pessoa consegue arranjar patrocínios: o presidente faz uma carta e vai-se aos sítios, pede-se ajuda. A ajuda não tem de ser monetária, pode ser material, por isso qualquer supermercado pode dar um pacote de canetas o que constitui uma grande ajuda. É muito fácil arranjar patrocínios, é só procurar.

Quais são os planos, este ano, a desenvolver pela AE?
Nós queremos fazer tudo o que prometemos. Já estamos a tratar disso, já tivemos algumas reuniões com o diretor da escola e em princípio tudo vai ser concretizado. Já começamos a fazer a publicidade do torneio de futsal e ainda vêm aí muitas outras atividades para os alunos.

O que podemos esperar da AE?
Podem esperar o que viram durante a campanha: a boa disposição, a amizade, atividades divertidas que normalmente não acontecem na escola. É isso que vão esperar da AE.
 Como és do 12º não achas que seria mais benéfico o presidente ser de outro ano?
Eu acho que é indiferente desde que a pessoa que esteja à frente da Associação de Estudantes queira marcar a diferença e fazer o que realmente se propôs. Há pouco tempo, quando tivemos a reunião com o diretor, perguntámos sobre as listas dos anos anteriores. Acabei por consultar os ficheiros que estavam num dossiê, onde se encontrava a lista de 84/85. Os papéis estavam já amarelos de serem tão velhos e reparei que, apesar de 90% dos alunos daquela lista e até mesmo o presidente serem do 10ºano, tinham imensas propostas de atividades. Portanto, eu acho que o ano não tem a ver com os que se vai fazer. O que importa é antes a vontade das pessoas envolvidas.
Espero que este ano corra bem e que o Sinal e a Associação de Estudantes façam uma boa parceria. O Sinal é um jornal que todos os alunos leem, principalmente pelas fotos da turma e pelas entrevistas aos professores.

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