quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

"O Tesouro"- Eça de Queirós

           


           O conto "O Tesouro" de Eça de Queirós está a ser estudado pelos alunos do 8º ano na disciplina de Português no âmbito do estudo do texto narrativo. Enquanto alunos do 8º ano, fazemos aqui um breve resumo  desta obra centenária.
Este conto mostra como a ganância pode acabar mal. E que o digam Rui, Guanes e Rostabal, três irmãos do paço de Medranhos, nas Astúrias, que, por causa da pobreza (pernoitavam no estábulo para aproveitar o calor das éguas), se tornaram muito gananciosos. Ficou bem evidente esta ganância no momento em que, enquanto passeavam na floresta de Roquelanes, encontraram um cofre com três fechaduras, com as respetivas chaves que davam acesso a uma grande quantidade de moedas de ouro. Decidiram os três que Guanes, por ser o mais leve, deveria pegar numa parte do ouro e ir à povoação de Retortilho comprar alforges, vinho e comida para eles e para as éguas, a fim de aguentarem a caminhada de volta. Enquanto Guanes estava fora, Rui tenta convencer, com sucesso, Rostabal a acreditar que Guanes não era merecedor do ouro daquele cofre. Assim que Guanes vem de regresso, Rostabal, saído dos arbustos, ataca o inofensivo Guanes, matando-o. Depois do sucedido, ambos festejam a morte do irmão até que Rostabal vai à fonte cantante do rio lavar-se. Pelas costas é atacado por Rui. Agora o tesouro tem apenas um dono! A felicidade de Rui é interrompida por uma súbita sensação de fome. Por isso, foi buscar a comida e o vinho, que Guanes tinha trazido de Retortilho. Contudo, o que Rui não sabia era que o vinho tinha sido envenenado por Guanes, que tencionava dar o vinho a Rui e a Rostabal, tornando-se assim o único dono do tesouro. 
"Dois corvos, de entre o bando que grasnava além nos silvados, já tinham pousado sobre o corpo de Guanes. A fonte, cantando. lavava o outro morto. Meio enterrado na erva negra, toda a face de Rui se tornara negra."
  Segundo a lenda, o tesouro ainda lá está, na mata de Roquelanes.

Tiago Gomes, nº 25, 8º C
André Amaro, nº 3, 8º C


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