quarta-feira, 6 de novembro de 2013

À conversa com a professora Marta Pena


Nome: Marta Pena
Data de nascimento: 12/10/1967
Formação: Professora de Português, Latim e Grego
Números de anos de ensino: 23
Livro preferido:
- para o meu lado romântico: Um amor Feliz de David Mourão Ferreira;
- para o meu lado crítico, Os Maias de Eça de Queirós,;
- para o meu lado figueirense, Sinais de Fogo de Jorge De Sena (todos os figueirenses deviam ler!)
Filme preferido: há vários: Casablanca, Os Reis do Mambo, O Encantador de Cavalos
Música preferida: músicas de sempre, She de Elvis Costello e Me and Mrs Jones  por Michael Bublé e, atualmente, É isso aí por Ana Carolina & Seu Jorge
Passatempos: leitura, cinema, música, bicicleta, natação e jardinagem
Sonho de vida: ter disponibilidade para viajar

Há quantos anos lecciona nesta escola?
19

Ser professora era um sonho de infância? Porquê?
Não, porque não pensava nisso. Em miúda, pensava em ser vendedora numa loja de tecidos, depois, mais tarde, quis ser advogada e, no final, o meu pai disse-me para ganhar juízo e ser professora.

Como se está a sentir na qualidade de novo membro do órgão de gestão da escola?
Estou a aprender, mas com muita vontade de contribuir para uma escola cada vez melhor.

Pode descrever-nos sucintamente quais são as suas novas tarefas?
Além do atendimento geral a professores e alunos, estive já envolvida na celebração do Dia do Diploma, o que me deu muito gosto. No presente, estou empenhada na reformulação do Projeto Educativo, que está em discussão pública e que espero que seja participado por todos. Além disso, tenho especial apreço pela agilização de procedimentos dentro da escola, ou seja, pela simplificação das tarefas por via informática. Outra área que me diz muito é a da avaliação, e, em concreto, a da autoavaliação da instituição.


Sente muita diferença entre o que fazia antes e o que faz agora?
Sim, há uma grande diferença. Foi muito difícil deixar as turmas com quem tenho trabalhado. Gosto muito de dar aulas, tanto aos mais novos como aos mais velhos e, embora mantenha duas turmas do 12º ano, tenho saudades dos mais pequeninos (que são maiores que eu!), nomeadamente dos “meus meninos e meninas” dos atuais 9ºA e 9ºB (eram muito especiais!). Contudo, gosto muito destas novas atividades. Pensar na escola e tentar intervir nela é aliciante e viciante.

A sua rotina diária mudou. Sente saudades? Porquê?
Sinto saudades das pessoas, não da rotina. Mas também. A grande diferença é que o meu trabalho se desenvolve mais no espaço escola. O que não significa que dantes trabalhasse menos!

Enquanto uma das pessoas principais dinamizadoras do Clube de Jornalismo da escola, o que pensa das actividades extracurriculares na formação de alunos?
Acho que são uma parte fundamental da formação dos alunos, e gostava que houvesse uma oferta ainda mais diversificada, nomeadamente, o teatro. Quando ao Clube de Jornalismo considero que é um espaço de grande relevância para os alunos.

Como definiria o espaço do Clube de Jornalismo?
O Clube do Jornalismo é proximidade entre os professores e alunos, é ver o real com mais atenção, é treinar a escrita, treinar a informática, treinar a interação com os outros.

Quer deixar uma mensagem ao Sinal?
Sim. A todos os jornalistas e leitores do Sinal desejo que continuem a olhar para o que vos envolve com espírito crítico, mas também com vontade de intervir no mundo para a tornar melhor.
 








Ana Amaro 9ºA
Catarina Gomes 9ºA
Catarina Pena 8ºC
Joana Silva 8ºC
João Lima 9ºA
Vera Caldeira 7ºA

1 comentário:

  1. Muitos parabéns pelo profissionalismo e dedicação aos alunos!
    O meu filho jamais a esquecerá! Será sempre uma referência no percurso escolar e na vida do Rafael.
    Como mãe e encarregada de educação, estou profundamente grata.
    Cláudia

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