quarta-feira, 23 de maio de 2018

Projeto Renascer Por uma floresta sustentável






A nossa escola aderiu ao Projeto Renascer, lançado pela Associação BioLiving e pelo Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, que visa sensibilizar e cativar os mais jovens, e a comunidade em geral, para a temática da gestão das florestas e da preservação do nosso património natural. 

Este projeto surge na sequência da onda de incêndios que devastou grande parte da nossa floresta e afetou a vida de inúmeras famílias. 
O Projeto Renascer visa a promoção de valores, na mudança de atitudes e de comportamentos face ao ambiente, de forma a preparar os jovens para o exercício de uma cidadania consciente, dinâmica e informada face às problemáticas ambientais atuais.

Em concreto, 10 turmas dos 7.º, 8.º,9.º, 11.º e  12.º anos receberam da organização do projeto cerca de 100 plantas, de diferentes árvores autóctones, que ficarão à sua guarda até ao início do próximo ano letivo, altura em que serão plantadas na Serra da Boa Viagem.

Trata-se de um projeto cuja mensagem e iniciativas, mais tarde ou mais cedo, serão adotadas toda a comunidade.


Joaquim de Carvalho leva “Surrealismo e Figueira da Foz” ao ISCAC


A Coimbra Business School | ISCAC acolhe, entre os dias 21 de maio e 13 de junho, a exposição “Surrealismo e Figueira da Foz”, que tem por base obras dos alunos do Curso de Artes Visuais,  do 10º ano, da Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho.
A inauguração da exposição teve lugar na passada segunda-feira, 21 de maio, no ISCAC, e contou com a presença do anfitrião e Presidente do ISCAC, Professor Doutor Manuel Castelo Branco, que recebeu o Diretor da Escola Dr. Joaquim de Carvalho, Dr. Carlos Santos, e o Professor responsável pelos trabalhos dos alunos, Dr. Jorge Borges.
Os trabalhos pretendem ser uma reinterpretação de espaços icónicos da Figueira da Foz, explorando alguns dos princípios do Movimento Surrealista, (os impulsos do subconsciente e dos sonhos), desprezando a lógica do representado e, de algum modo, subvertendo o seu significado.
Nos trabalhos apresentados, executados em novembro de 2017, os meios atuantes foram o pastel de óleo sobre tela. 
Este evento constitui um exemplo de uma sã e profícua colaboração entre duas instituições de diferentes graus de ensino.


quarta-feira, 16 de maio de 2018

Joaquim de Carvalho a cuidar do ambiente



Na linha do mote “Acabe Com A Poluição Plástica”, lançado pela ONU Meio Ambiente para as comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente 2018, celebrado a 5 de junho, a Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho decidiu promover ações efetivas de defesa do ambiente. Esta efeméride promovida pela ONU apela aos governos, ao setor privado, às comunidades e indivíduos para reduzirem a produção e o consumo excessivo de produtos plásticos descartáveis, que contaminam os oceanos, prejudicam a vida marinha e afetam a saúde humana. 




Eliminação dos copos de plástico

Tendo em conta estas preocupações ambientais, a premência de desenvolver ações concretas de preservação do meio ambiente, a necessidade de prevenir a produção de resíduos plásticos, fomentar a sua reutilização e reciclagem, a Escola decidiu, a partir do dia 2 de maio, deixar de disponibilizar copos de plástico, devendo os membros da comunidade escolar munir-se de recipientes individuais para consumo próprio.



Ação “Água, um bem a preservar” pela “Águas da Figueira”

No seguimento desta medida, entre os dias 2 e 11 de maio, a empresa Águas da Figueira dinamizou, no âmbito da disciplina de Educação para a Cidadania de todas as turmas de 7º ano, ações de sensibilização para a racionalização do consumo humano de água. Nestas sessões, os alunos tiveram a oportunidade de refletir sobre esta temática, em concreto sobre a percentagem de água potável existente no planeta e as necessidades reais de água para o consumo humano, entre consumo direto e consumo virtual. Em 2030 prevê-se que a população mundial precise de mais 40% de água potável, 35% de alimentos e 30% de energia e que cerca de 47% da população viverá, sobretudo nas zonas costeiras, sob “stress hídrico”. Procurou-se sensibilizar os alunos para o facto de serem eles os futuros dinamizadores/decisores da sociedade para as necessidades futuras na gestão da água. 

Além disso, os alunos assistiram a um pequeno vídeo que retrata a vida de um astronauta no espaço e a sua relação com a água (por exemplo, para lavar os dentes, são usadas apenas duas gotas de água). No final, os alunos receberam uma garrafa de água que, por coincidência, é do mesmo tipo das garrafas usadas pelos astronautas no espaço. 



É demais evidente que a água é um recurso valioso a preservar e não passa apenas pela poupança/utilização racional de um bem escasso, mas também, e principalmente, pela aposta numa gestão profissional e altamente especializada dos seus principais intervenientes. E porque é urgente preservar o ambiente e, em particular, salvaguardar a água, é também missão das escolas contribuir para a mudança de comportamentos, dando o exemplo.

Margarida Coelho relata experiência de voluntariado em SOGA



 
Nome: Margarida Coelho
Idade: 38 anos
Data de nascimento: 10/02/1980
Formação: Fisioterapia
Música preferida: música acústica
Filmes marcantes: Efeito Borboleta, Paixão de Cristo, Silêncio dos Inocentes, Seven …
Autores prediletos: Robin Cook; Camila Läckberg
Alimento de eleição: pão







É a primeira vez que participa numa ação de voluntariado? 
Não! Como sabem, voluntariado é qualquer trabalho que se faça em prol do outro, sem remuneração e, desde pequena, estes valores estiveram enraizados na minha família. 
A primeira acção “séria” internacional foi com a AMI, em 2009, à Guiné (Ilha de Bolama) e durou quinze dias. Fui também, durante seis anos, socorrista da Cruz Vermelha. Cá, também tive uma pequena participação na Terra dos Sonhos, uma associação de Lisboa que concretiza sonhos de crianças com doenças terminais.
Realizei dois sonhos: levei um menino e uma menina ao Jardim Zoológico para contactarem com os golfinhos e outros animais. 
Há dois anos, em 2016, fui um mês para o Peru. Estive num dos bairros piores de Lima, Vitória, a ajudar as irmãs Missionárias da Caridade da ordem da Madre Teresa de Calcutá. 
No ano passado, juntei-me a uma associação sem fins lucrativos e encontrei o meu propósito para uns tempos!
Trata-se da Associação S.O.G.A (Servir Outra Gente com Amor), cujo acrónimo é igualmente o nome da ilha que estamos a apoiar. Esta associação foi criada em 2013, mas só existe legalmente desde 2015. 


O que a tem motivado a ir para tão longe?
As razões são várias. Por um lado, tinha alguma curiosidade de conhecer novas realidades, por outro queria ajudar os povos mais carenciados. Fiquei apaixonada pela América do Sul.


Fale-nos um pouco desta última missão?
Foi diferente de tudo o que tinha feito anteriormente porque o trabalho foi curto mas intenso. Éramos quatro elementos da Associação e fomos por terra de jipe para podermos levar medicamentos, material escolar e roupa. A Associação já conseguiu também enviar um contentor que transportava
inclusivamente um barco para lhes permitir o percurso entre a ilha e o continente, uma vez que os locais não têm forma de sair da ilha senão uma pequena piroga (uma vez por semana) que liga à ilha vizinha Bubaque .
O objectivo era conhecer a ilha e recolher informação dos vários projectos que a Associação aí desenvolve para continuarmos o trabalho em Portugal. 
A Guiné é um dos países mais pobres, a nível da saúde está em 9º lugar dos piores. Falta tudo: medicamentos, água potável, electricidade, saneamento básico, pessoal médico…. 

De Bissau até à ilha são 5 horas num barco sem condições, além dos 40 minutos de piroga entre a ilha vizinha e a ilha de Soga. 
Desde a chegada da Associação à ilha, as condições de saúde melhoraram bastante, tais como a taxa de mortalidade infantil que reduziu de 30% para 2%; há mais crianças a frequentar a escola (com o programa de apadrinhamento e as bolsas de estudo); estão a ser construídas latrinas (espalhadas pela ilha, começando nas zonas das escolas). Estão a ser adquiridos filtros para tornar a água potável. No entanto, ainda muito há a fazer pois são 5 aldeias e uma população de cerca de 1200 pessoas (mais de 400 crianças). A água é extraída manualmente dos poços e transportada em baldes pelas mulheres que são as únicas que trabalham. 
Durante o tempo que lá estivemos não sentimos falta das novas tecnologias (não há eletricidade, nem água corrente…), embora houvesse rede! Ficámos acampados, dormíamos no chão dentro de pequenas tendas, em cima de esteiras. 
A alimentação é pobre e assenta em arroz com óleo de “chabéu”, por vezes acompanhado de peixe. Só fazem uma refeição por dia; em dias de festa comem carne dos animais que criam e que andam à solta (galinhas, porcos e vacas).
Ao longo do dia vão comendo alguma fruta.
Porque não foram só momentos mais sérios: uma noite, uma vaca foi contra a nossa tenda; outra noite, foram dois porcos!
Os habitantes falam crioulo e o dialecto dos Bigajós. Na escola aprendem Português.


Que dificuldades enfrentou ao longo dessa viagem?
Levámos 7 dias a chegar porque tivemos algumas avarias durante a viagem o que nos atrasou. Foi um trajeto difícil com muito calor, muito pó, muita areia!





O que considera mais gratificante?
O sorriso das pessoas enche-nos.



Como é o dia-a-dia de um jovem nessa comunidade? 
Os jovens têm escola de manhã ou de tarde, apenas três horas de escola por dia. Na ilha, há três escolas: duas particulares e uma pública. A pública fecha muitas vezes, pois quando o governo não paga os salários, os professores encerram a escola. O resto do tempo ajudam a família em casa e no campo ou brincam à bola… 
Os habitantes da ilha são pessoas de uma bondade e gratidão enorme. Vivem com pouco e agradecem por pouquíssimo.



Quais as vantagens deste tipo de atividade para os jovens?
O voluntariado pode ser feito em qualquer lugar: na escola, ajudar um vizinho, recolher bens alimentares. Não é necessário ir para fora do país. É uma actividade que recomendo a todos, pois muitas vezes, não sei quem ganha mais se eles ou nós. Torna-nos seres humanos mais capazes e mais responsáveis.
Com o voluntariado, o espírito de solidariedade cresce em nós. Recomendo a prática pura do voluntariado, isto é, em pedir nada em troca. 
Recomendo o site “Para onde”, um projecto que tem parceria com o governo português.



Carolina Pimentel, 7.º E
David Ferreira 7ºC
Joana Ferreira, 7.º C
Tiago Carvão, 7ºC
Inês Nunes, 8.º E
Tiago Gomes, 10ºC

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Praia do Cabedelo recebeu Circuito Regional de Surf e Bodyboard do Desporto Escolar organizado pela escola Joaquim de Carvalho



Cerca de 40 alunos de cinco escolas e 10 professores viveram, ontem, dia 2 de maio, na praia do Cabedelo a última etapa do circuito regional da zona centro de surf e bodyboard do Desporto Escolar, evento organizado pela Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho, enquanto escola com Centro de Formação Desportiva de surf e bodyboard, em parceria com a Câmara Municipal e as associações ABFM (Associação Bodyboard Foz do Mondego) e o Figueira Kayak Clube.
Apesar de as condições climatéricas anunciadas não serem muito promissoras, o dia acabou por se revelar muito favorável à realização deste campeonato, que decorreu com excelentes condições de mar, vento e temperatura exterior.
Rapazes e raparigas, vindos de duas escolas da Figueira, Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho e Escola Secundária de Cristina Torres, de Vagos, de Ílhavo e de Aveiro, distribuídos por diversos escalões, disputaram várias etapas em duas modalidades, surf e bodyboard.
Deste modo, resultaram os seguintes vencedores: em surf, iniciados femininos - Ana Groyone da Cristina Torres; juvenis femininos - Maria Velhinho da Gafanha; iniciados masculinos – Rodrigo Lousada da Gafanha; juvenis masculinos – Tomás Arroja da Gafanha. No bodyboard, iniciados femininos – Mariana Silva da Joaquim de Carvalho; iniciados masculinos – Gonçalo Ferreira da Joaquim de Carvalho; juvenis masculinos – Nuno Figueiredo da Joaquim de Carvalho.
            O campeonato contou, também, com a presença do coordenador regional do centro do Desporto Escolar, João Dias.


Escola no Equamat e no Mat12

Nos dias 24 e 26 de abril, 70 alunos, 30 do 3º ciclo e 40 do secundário,deslocaram-se à Universidade de Aveiro a fim de participar nas provas Equamat e Mat12, inseridas nas Competições Nacionais de Ciência promovidas pela Universidade.
A forma entusiástica como participaram nas provas e os bons resultados alcançados demonstram bem a importância de iniciativas como esta na promoção do gosto pela matemática e pela ciência em geral. 
Na competição deste ano, a escola alcançou o 33º lugar entre 119 escolas inscritas na prova Equamat e o 9º lugar entre 54 escolas participantes na prova MAT12. 
Parabéns aos participantes!