quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Encontro com o Dr. Pedrosa Veríssimo

Nascimento: 4 de setembro de 1915, freguesia do Paião



Sinal: Por favor, fale-nos um pouco de si.
Pedrosa Veríssimo: É uma honra estar na escola do Dr. Joaquim de Carvalho. É como uma casa para mim. Porquê? Eu fui aluno do Professor Joaquim de Carvalho na Faculdade de Letras de Coimbra e ele foi meu professor de História da Filosofia Antiga. Mais tarde, tive-o como Professor no Curso de Ciências Pedagógicas. Ele não fazia pergunta nenhuma aos alunos, limitava-se a dar a sua lição e, terminado o tempo que ele tinha determinado para a aula, dizia sempre "Meus senhores, a hora deu, amanhã continuamos!" (risos dos alunos). Foi um professor muito ilustre.



Sinal:  Durante quantos anos lecionou?
P.V.: Ora bem, a minha vida foi repartida entre Portugal e a França. Eu estava aqui há 10 anos a ensinar o Português e o Latim, quando fui convidado para ir ensinar a História da Civilização Portuguesa para a Universidade de Toulouse. O tempo que estive aqui foi relativamente pequeno, mas depois regressei a Portugal e vim terminar ainda uma meia dúzia de anos na Escola Dr. Joaquim de Carvalho. Durante o tempo em que eu estive em França, fui-me tornando professor efetivo em várias escolas. Quando fui para França, ainda era só professor auxiliar. Antigamente, havia categorias: professor agregado, que era um professor que já tinha a sua licenciatura e que era agregado, isto é, no caso de haver necessidade, ele era chamado para trabalhar. Eu tive a sorte de encontrar logo, no ano em que terminei a licenciatura, um lugar na Figueira da Foz, porque a professora que cá estava a ensinar não era efetiva, efetivou noutro liceu, e eu tive a sorte de ir ocupar o lugar dela. De agregado passei a professor auxiliar e depois a professor efetivo. E fui então chamado a ir para França, onde tive o prazer de ensinar durante 18 anos, quer dizer, ensinei tantos anos em Portugal como em França, ou seja, 36 anos, que era o tempo necessário para obter a reforma por completo. Era quanto se exigia nesse tempo.

Sinal:  Tem um escritor preferido?
Ora bem, o escritor preferido foi , indiscutivelmente, Eça de Queirós, que considero o grande mestre da língua portuguesa, mas há outros escritores que admiro. Privei-me dos meus livros, logo que me reformei, ofereci-os à Biblioteca Municipal, de maneira que o que tenho é aquilo que a memória pôde reter e conservei ainda de memória algumas poesias, algumas de autores mais antigos, outras até de um autor que era meu contemporâneo, o Doutor José Vitorino de Pina Martins, que foi meu amigo e usava o pseudónimo poético de Duarte de Montalegre. Lembro-me desta pequena poesia dele:

Quisera, meu amor, ser triste, triste
Como a tristeza múrmura da tarde
Quisera no sorriso que sorriste
receber a chama que brilha mas não arde.

E depois ficaria dado a tudo
e depois ficaria o que ficasse
o sol é vida, o firmamento é mudo
o sol beija as estrelas
Beija, e dá-se...

(palmas)


Sinal:  101 anos é uma vida cheia. Escolha as 3 palavras que melhor descrevem a sua vida.
P.V.: Amor, trabalho (hesitação...) e dedicação.

Sinal:  Qual a pessoa que mais o influenciou? Porquê?
P.V.: Ora bem, a pergunta presta-se a várias respostas. Posso dizer que a pessoa que mais me influenciou na minha vida foi a minha própria mulher. Deixei-me apaixonar por ela, ela apaixonou-se por mim. Acompanhou-me nos momentos bons da minha vida, que foram muitos, mesmo assim.

Sinal: Se tivesse de indicar um momento mais feliz da sua vida, qual seria?
P.V.: O momento mais feliz? É uma pergunta, cuja resposta é muito difícil, porque na vida há muitos momentos que se podem considerar felizes: um encontro com um amigo, uma ida a uma conferência, ... Nós temos um poder de adaptação tão grande, que acabamos por nos agradar de tudo.

Sinal: Como era ser adolescente no seu tempo? Como ocupava os seus tempos livres?
P.V.: Dependia muito das camadas sociais, eu nasci num meio onde não havia ninguém com estudos superiores e havia muita gente analfabeta. Não se esqueçam que tenho mais de 100 anos! De há 100 anos para cá tudo tem evolucionado muito. Hoje, é já um lugar onde há gente com licenciaturas, um lugar civilizado. Eu distingui-me pelo desejo de estudar, fiz a quarta classe na escola do Alqueidão, com o professor Casimiro de Oliveira e fui para o seminário de Coimbra. Tínhamos as brincadeiras juvenis, os jogos eram o mais simples que havia, o dinheiro nesse tempo era muito pouco e éramos nós quem fabricava os instrumentos de brinquedo para nos entretermos. O jogo da palmatória, o jogo da bilharda,  os jogos de que hoje ninguém fala, jogos que serviam de distração, serviam de convívio e de ocupação do tempo.

Sinal:  Quando e por que razão decidiu ser professor?
P.V.: A resposta é um bocadito diferente daquilo que seria de esperar. Eu decidi ser professor sobretudo de Latim. Estive seis anos no seminário em Coimbra, dominava perfeitamente o Latim e adquiri o gosto de ensinar a língua latina. E, claro, concomitantemente, havia o Português. A minha decisão foi de ensinar o Latim, o Latim é que é a língua-mãe da língua portuguesa. Não queria ser professor de Português, mas sim de Latim.

Sinal: O que mais lhe agradou na profissão que exerceu ao longo de tantos anos?
P.V.: Na minha vida profissional, o que mais me agradou foi o ter bons resultados nos exames dos alunos. Eu penso que nunca tive um aluno, apresentado por mim,  que tivesse ficado  reprovado. O meu maior prazer era eu próprio corrigir as provas escritas e distinguir os bons alunos. E tive alunos muitíssimo bons.

Sinal: Quer contar-nos uma situação curiosa ou divertida ocorrida durante uma aula.
P.V.: Não houve nenhuma em especial, as minhas aulas eram todas sérias, não havia brincadeira. Dava sempre um carácter de seriedade e usava o método expositivo.

Sinal: Também foi autarca? Em que época? Que funções exerceu?
P.V.: Fui essencialmente professor, profissão que adotei com muito amor. Fui vereador da Câmara durante um mandato e depois tive, não digo a sorte e não diria também a infelicidade, deu-se a circunstância de ter de aceitar o lugar de Presidente da Câmara. Estava a exercer o meu cargo, que não exerci até ao fim do mandato, porque um dia recebi na Câmara da Figueira um grupo de pessoas da freguesia do Paião, as pessoas mais representativas da freguesia, que foram ter comigo para eu os ajudar. Quando foi criada a freguesia do Alqueidão, foi primeiramente criada somente a freguesia civil. E o Senhor Bispo de Coimbra só autorizou que fosse criada a freguesia religiosa quando o Alqueidão tivesse uma igreja. Exigiu que fosse feita uma igreja. A igreja foi feita e depois quando foi a criação da freguesia religiosa os habitantes do Alqueidão reivindicavam uma pequena parte que tinha continuado a pertencer à freguesia do Paião e que eles entendiam que devia pertencer ao Alqueidão. Eu tinha prometido o apoio aos paionensenses, mas verifiquei que os do Alqueidão tinham muita razão para quererem aquilo. Era ali  a estrada principal e havia uma capelinha no Casal Verde, um pequeno núcleo de casas que continuara a pertencer ao Paião. Ora eu tinha prometido apoio aos paionenses e, para que não se desse essa circunstância, resolvi pedir a suspensão.

Sinal: Sabemos que teve influência na implantação do edifício da nossa escola nesta localização.
P.V.: Que alternativas havia e o que o levou a defender a opção que vingou?
Eu não tinha escolhido este lugar, a pensar no sacrifício dos alunos. Muitos alunos vinham à escola de comboio, outros vinham de camioneta e eu entendia que os alunos deviam ser beneficiados com uma distância menor. E realmente o lugar que eu achava razoável para instalar o Liceu era o lugar onde está a Biblioteca Municipal. Mas eu aí não tinha o terreno disponível para ser uma escola com tudo o que era necessário, não havia espaço para isso. Eu tive de aceitar.

Sinal: Gosta de viajar? quais os lugares que mais gostou de conhecer?
P.V.: Eu não tinha meios económicos que me permitissem grandes ambições em viajar. Mesmo assim, ainda fiz algumas viagens. Eu e a minha mulher viajámos, participei em excursões organizadas, porque isoladamente não podemos obter os conhecimentos como quando vamos e alguém nos ajuda.

Sinal: Deixe uma mensagem aos leitores do Sinal.
P.V.: A mensagem que vos posso deixar é a de que procurem sempre ser ativos, diligentes, com amor ao trabalho, com amor à profissão que porventura venham a ter e que procurem triunfar na vida. Esse é o desejo que eu faço e que desejo que se realize.


Os meus votos para que esta escola continue a brilhar, a ter muitos bons alunos.

Bernardo Francisco, 8ºA
Carlota Conceição, 9ºC
Ema Caldeira,7ºA
Filipa Miranda, 7ºA
Lola Venâncio, 7ºA
Mafalda Mateus, 8ºB
Tiago Gomes, 9ºC

Concurso Nacional de Leitura - Primeira Fase à Porta


A primeira fase do Concurso Nacional de Leitura realizar-se-á, na nossa escola,  no dia onze de janeiro às quinze horas.  
Este ano, os alunos do 3º Ciclo são convidados a ler a obra Vamos comprar um poeta de Afonso Cruz e os do Secundário, Jesus Cristo bebia cerveja, um romance igualmente de Afonso Cruz..
Nesta primeira fase, serão apurados seis finalistas - três do 3º Ciclo e  três do Ensino Secundário - que irão representar-nos na fase distrital. Entretanto serão contemplados com um cheque oferta para aquisição de uma nova leitura!

 Participa!!!



Ema Caldeira, 7ºA

Filipa Miranda,  7ºA
Maria Moço, 7ºA



quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Entrevista às bailarinas da A.R.A


A Inês Marques e a Beatriz Ribeiro participaram na Dance Proms, um espetáculo realizado em Londres no Royal Albert Hall, no dia 30 de outubro de 2016.
Sinal - O que é necessário para participar neste evento?
Inês Marques- Basta enviar um vídeo das alunas a dançar para a organização do evento Dance Proms.
Foi o que fizeram várias escolas de vários países. Entre estas escolas apenas 20 foram seleccionadas e a nossa foi uma delas.
Sinal - Quantas vezes treinam por semana?
Beatriz Ribeiro- Todos os dias!
Sinal - Quais os sítios que visitaram?
I.M- Em Londres, visitámos Hyde Park, o Museu da História Natural, o Big Ben, o London Eye, a igreja de Westminster, Piccadilly, Chinatown, o Buckingham Palace, o Royal Albert Hall e o Tower Bridge.
Sinal - Há mais alunas envolvidas neste evento?
B.R- Sim, 20 no total. 
Sinal - Quantas escolas participaram neste evento? E de que países?
I.M- Participaram 20 escolas seleccionadas pela organização do evento,de países como Cuba, Índia, França, Portugal, Inglaterra entre outros. 
Sinal - Então, conviveram com jovens de outras nacionalidades?
B.R- Ah! Sim!
Sinal - O que sentiram no momento em que entraram no palco?
B.R- Tive medo de me esquecer dos passos, ou de me desequilibrar!
Sinal - Como é o Royal Albert Hall?
I.M-É um palco pequeno, mas com capacidade para muita gente.
Sinal - Querem partilhar algumas histórias divertidas que tenham ocorrido durante a viagem?
I.M- Quando fomos ao London Eye e tirámos fotos com esquilos, foi muito divertido!
Sinal - O que recordarão para sempre?
B.R- A quantidade de gente que estava lá para nos ver.
Sinal - Uma mensagem para os leitores do Sinal?
B.R e I.M- Nunca desistam dos vossos sonhos e continuem a treinar!

Ema Caldeira7ºA
Lola Venâncio 7ºA
José Estevão 9ºC
Henrique Louro 9ºC
Vera Oliveira 9ºC

+ Natal = + Partilha


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Natal não é uma data 
é uma atitude…

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Aproximando-nos do Natal, tempo de alegria, partilha e fraternidade, de esperanças renascidas para a paz, para o entendimento e para a generosidade, vimos, desta forma, imbuídos do espírito natalício, apelar à partilha. No âmbito da disciplina de Educação para a Cidadania, e do Projeto de Educação para a Saúde, a nossa Escola comemorará a época natalícia com a colaboração de toda a Comunidade EducativaOs objetivos desta ação visam proporcionar aos alunos uma verdadeira interiorização de valores e do espírito de cidadania, sensibilizar a Comunidade Educativa para a importância da partilha e para a aquisição de comportamentos e hábitos de solidariedade. São várias as atividades que se dinamizarão neste âmbito:
“Árvore de Natal” (Participação alunos do ensino básico e secundário); “Decoração 3d” (Participação dos alunos do ensino básico e secundário); “Presépio Vivo” (Participação de alunos);
“Cabazes de Natal” - Movimento solidário (angariação de bens alimentares e de higiene);
Receitas natalícias tradicionais - Compilação de receitas dos países de origem de membros da Comunidade Educativa.

NATAL INTERCULTURAL - A festa dos afetos" - Degustação Natalícia. Partilharemos afetos e não só…Toda a comunidade é convidada a participar neste Natal, em que decidimos incluir um "ingrediente" muito especial: a interculturalidade! O convívio entre diferentes culturas, com a degustação de pratos típicos, irá, com certeza, enriquecer esta festa tão especial. Convidamo-lo a participar colaborando com um doce ou petisco típico desta época e que represente a sua região de origem. Este lanche de Natal intercultural irá decorrer no dia 15 de dezembro, pelas 15:30, no bar da nossa Escola, e pretende ser um encontro sinérgico que promova a integração e convivência entre pessoas de diferentes culturas. É nosso objetivo fomentar o diálogo assertivo, fortalecer a relação entre culturas e o respeito pela diversidade, numa sociedade moderna que se pretende equitativa, justa, responsável e solidária.
Será um momento em que alunos, encarregados de educação, professores, SPO, equipa da educação especial, assistentes operacionais e assistentes técnicos terão oportunidade de partilhar a sua cultura, a sua gastronomia e a sua música, bem como outras tradições natalícias, possibilitando um enriquecimento mútuo.

O 12ºano em Mafra

Na basílica do palácio, os alunos do 12ºB com a guia
A tradição voltou a cumprir-se, desta vez um pouco mais cedo do que tem sido habitual. 
No dia 30 de novembro, cerca de 180 alunos, acompanhados por oito professores, entre os quais os de Português,  rumaram a Mafra para visitar o imponente Palácio Nacional mandado construir pelo nosso rei D. João V.
Além da visita guiada, os alunos puderam também assistir ao espetáculo teatral e estabelecer, em muitos casos, um primeiro contacto com a obra de José Saramago, Memorial do Convento.

Pese embora o frio intenso, a chuva e o vento que se fizeram sentir ao longo do dia, a visita foi um sucesso.







quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Holocausto na Figueira...

No passado dia 4 de Novembro, a convite do Departamento de Ciências Sociais e Humanas, esteve presente na Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho a Dra. Haya Feldman, coordenadora do Departamento para Língua Castelhana e Portuguesa da Escola Internacional para o estudo do Holocausto do Yad Vashem, em Jerusalém. Orientou uma sessão de esclarecimento e debate, no âmbito do seminário internacional “Olhares e Reflexões sobre o Holocausto: Histórias e Memórias de Refugiados”, que se realizou na Figueira da Foz, nos dias 4 e 5 de Novembro, no Auditório do Museu Municipal.
Participaram na sessão trinta e dois alunos do 10.º, 11.º e 12.º anos do Curso de Línguas e Humanidades.

Após a visualização de um filme sobre um sobrevivente de Auschwitz, Haya Feldman dialogou com os alunos, passando a mensagem de «aceitar e receber, conversar, debater, respeitar e tolerar».

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Encontro com Luisete Baptista na Joaquim de Carvalho




Na passada quinta-feira, dia 17 de novembro, teve lugar, no Auditório da Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho, uma sessão de lançamento do novo romance de Luisete Baptista, escritora e docente aposentada desta Escola, Na rota dos ecos do tempo perdido. Esta apresentação destinou-se aos alunos do ensino secundário da Escola.
Perante um auditório alargado, com cerca de 150 alunos, Luisete Baptista deu conta de que Na rota dos ecos do tempo perdido se trata de uma narrativa autobiográfica, ainda que as personagens sejam ficcionadas.
Os alunos manifestaram o seu interesse nesta obra, tendo tido uma participação ativa, leram excertos selecionados do romance e colocaram questões sobre o processo da escrita.
Foi este um momento particularmente emotivo para a autora, que pôde reviver o ambiente que caracterizou grande parte da sua vida profissional, já que Luisete Baptista foi docente da Escola Dr. Joaquim de Carvalho durante muitos anos.
A Escola tem, a este propósito, patente duas exposições: uma, no átrio da entrada, de quadros da autora, referentes às ilustrações que aninam o romance; outra, na biblioteca, com os livros já publicados por Luisete Baptista.

No final da apresentação, houve ainda lugar a uma sessão de autógrafos.


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Joaquim de Carvalho oferece experiências de surf / bodyboard e vela






Desde o ano letivo de 2015/2016 que a Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho, em parceria com a Associação de Bodyboard da Foz do Mondego (ABFM), o Clube Náutico da Figueira da Foz e a Câmara Municipal da Figueira da Foz, se constitui, no âmbito do programa de Desporto Escolar, como Centro de Formação Desportiva de Desportos Náuticos, com as modalidades de surf/bodyboard e vela. Este ano, todas as turmas da escola terão oportunidade de experienciar estes desportos durante uma aula de Educação Física sob a orientação dos professores Carlos Belo, Paulo Simões, Carlos Furtado e  José Martins.

Após um ano da implementação deste centro de formação, o Sinal foi auscultar alguns dos responsáveis por esta iniciativa, tendo-se deslocado para o efeito à Praia de São Pedro, no dia 27 de outubro. Na praia estavam também o Diretor da Escola, Dr. Carlos Santos, a Coordenadora do Departamento de Educação Física, Dr.ª Paula Feteira, e o Vereador do Desporto, da Câmara Municipal, Dr. Carlos Monteiro. Assim. fomos falar com eles.

Sinal: Qual a importância para a Escola de haver o Centro de Formação Desportiva de bodyboard e surf e vela a funcionar na Escola?

Dr. Carlos Santos (Diretor da E. S. J. C) : Em primeiro lugar, esta atividade destina-se a todas as escolas do concelho, tendo inclusivamente já participado alunos de outros concelhos como Mortágua, Guarda, Mira, entre outros. Por outro lado, e uma vez que a escola está situada perto do mar, todos os jovens têm oportunidade de praticar desportos náuticos, tais como, o bodyboard, o surf e a vela. Na nossa escola, foram disponibilizados os clubes de surf/bodyboard.

Sinal: Qual a importância, em termos desportivos, destas modalidades?

Profª Paula Feteira: Neste momento, estão a participar 18 alunos que são do desporto escolar. Ao longo do ano, o CFD (centro de formação desportiva) tem integrado todos os alunos que pretendem experimentar estas atividades e outros que vêm repetir a experiência. Devo acrescentar que a nossa escola tem diversos desportos incluídos no Desporto Escolar, entre os quais o atletismo, o basquetebol, o badminton e, por fim, o golf.

Sinal:Qual a importância para o concelho desta oferta desportiva?

Dr. Carlos Monteiro (vereador da Câmara Municipal): É importante para o concelho, porque são desportos recentes, tanto para as pessoas como para os alunos, tendo estes possibilidade de praticar os ditos desportos náuticos. Vendo de outra maneira, também faz com que a Figueira da Foz seja reconhecida e distinguida das outras cidades. Nesta atividade, mais de 1000 jovens já participaram nesta experiência “deslizante”, digamos assim.


Após um ano de atividade, o balanço desta iniciativa é extremamente positivo.


Desejamos um ano cheio de boas ondas!


Bernardo Francisco, 8ºA
Inês  Farinha, 9ºC
Bárbara Félix, 9ºC









XXXV Olimpíadas Portuguesas de Matemática -1ª eliminatória

Decorreu dia 9 de novembro de 2016, a 1ª eliminatória das XXXV Olimpíadas Portuguesas de Matemática. 
Na nossa escola  participaram, nesta prova de duas horas, organizada pela Sociedade Portuguesa de Matemática, 22 alunos dos 3º ciclo e secundário. O objetivo destas Olimpíadas é promover o gosto pela matemática. Ficamos a aguardar pelos resultados que determinarão quem passará à 2ª eliminatória.



Tiago Gomes, 9º C
Bernardo Francisco, 8º A
 


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Entrevistas aos novos alunos da Joaquim de Carvalho

No início do ano letivo, os jornalistas do Sinal andaram pela escola a entrevistar os novos alunos.
Aqui ficam as perguntas:
1.      Por que escolheste esta escola?
2.      Do que mais gostas até ao momento?
3.      O que desejas para este ano letivo?



Eis as respostas dos novos alunos dos 7º e 10º anos de escolaridade.



1.   Pela exigência.
      2.      Da biblioteca.
      3.      Não ter nenhuma negativa!
Eduardo Dias, 12 anos


       1.      Gostei da escola.
       2.      Da biblioteca.
       3.      Ter boas notas.
Diogo Parracho, 12 anos


        1.      Porque a minha mãe esteve cá e eu gosto do exterior.
        2.      Do pavilhão.
        3.      Estar no quadro de excelência.
Tomás Matos, 12 anos

        1.      É a melhor de todas.
        2.      Dos intervalos.
        3.      Tirar 5 a quase tudo.
Jorge Teixeira, 12 anos

        1.      Por estar mais perto de casa.
        2.      Da turma.
        3.      Ter boas notas.
Graça Limeira, 15 anos

        1.      Pelas condições.
        2.      Da turma.
        3.      Ter boas notas.

Beatriz Fajardo, 14 anos

   1.   Pelas instalações.
   2.   Das pessoas.    
   3.   Ter 4 a Matemática.
Lola Venâncio, 12 anos

   1.    Pelas instalações.
   2.    Da turma.
   3.    Conseguir ir para o quadro de excelência.
Ema Caldeira, 12 anos

   1.    Pela exigência.
   2.    Da escola em si.
   3.    Tirar boas notas.
Filipa Miranda, 12 anos





Afonso Pereira, 9ºD
Diogo Nogueira, 9ºD
Mafalda Mateus, 8ºB


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Dia Mundial da Alimentação na Joaquim De Carvalho

A 16 de outubro comemora-se o Dia Mundial da Alimentação. Na sociedade de hoje, cada vez se torna mais importante sensibilizar os jovens para a importância de uma alimentação saudável. Na nossa escola, ninguém ficou indiferente a esta celebração, tendo as cores invadido os corredores, o bar e a sala de professores, sob a forma de frutas e legumes.

 Organizado pela Equipa PESES e com a colaboração das empresas Recheio, Pastelaria Dionísio, Longa Vida e Frubaça - Fruta de Alcobaça, foi oferecido aos alunos da nossa escola o lanche da manhã composto por arroz doce caseiro, gelatina, iogurtes, sementes e maçãs. Para além de um peddypaper, no átrio e no bar da nossa escola foram, também expostos os trabalhos, representando alimentos diversos, realizados pelos alunos dos diferentes anos de escolaridade, nas aulas de educação visual e de artes. 


Foi uma manhã muito colorida   e muito mais saudável!































Afonso Pereira, 9ºD
Diogo Nogueira, 9ºD

Alunos do 7ºAno aprendem História e Ciências em Viseu





















Nos dias 4 e 6 de outubro, alguns professores das disciplinas de história e ciências naturais da Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho acompanharam os alunos do 7.º ano à cidade de Viseu onde puderam conhecer a Sé Catedral, a Cava do Viriato bem como o Museu do Quartzo.
A visita iniciou-se na Sé Catedral cuja construção se iniciou no século XII, durante o reinado de D. Afonso Henriques. Esta catedral foi restaurada várias vezes ao longo dos tempos e apresenta, por isso, estilos arquitetónicos de diversas épocas, mas os mais evidentes são o Manuelino e o Gótico.
Os alunos seguiram depois para a Cava de Viriato, uma fortaleza construída em terra batida rodeada por um fosso, localizada no norte da cidade. Um facto interessante é que Viriato foi um guerreiro lusitano que confrontou os romanos, tendo sido assassinado, à traição, em 139 a.C, por um dos seus companheiros em troca de dinheiro.
Por último, os alunos descobriram o Museu do Quartzo, o primeiro

museu, na Europa, dedicado apenas a um mineral, o quartzo. Esta estrutura inclui um centro de ciência, uma sala de exposições e uma biblioteca.
Esta visita proporcionou ainda momentos de grande convívio, entre os alunos das diferentes turmas.

Esperamos pela próxima visita!






Ema Caldeira, 7ºA
Lola Venâncio, 7ºA
 Filipa Miranda, 7ºA

Workshop de Dança na Joaquim de Carvalho

No passado dia 12 de Outubro, teve lugar um workshop de dança orientado pela Professora Roysel Alfonso, fundadora da Academia com o mesmo nome, sediada na nossa cidade.
Este workshop teve como base a fusão entre diferentes estilos de dança dentro da área das danças latinas e danças urbanas, com músicas atuais, num ambiente divertido e descontraído. 
No próximo dia 30 de outubro, a Academia Roysel Alfonso  irá participar num dos maiores eventos de dança a nível mundial,  o “Dance Proms”, que terá lugar no Royal Albert Hall em Londres. Participarão, neste concurso, as   alunas  Ana Matilde Pinto, Beatriz Loureiro Ribeiro, Maria Inês Cunha Teixeira e Inês Pereira Marques.  É de salientar que é a primeira vez que uma escola de dança portuguesa participa neste evento. 
Dance Proms é patrocinado por bailarinos bem conhecidos como Darcey Bussell e Arlene Philips, entre outros, e visa encorajar todos os dançarinos participantes.




Bernardo Francisco, 8ºA
Mafalda  Mateus, 8ºB