À dolorosa
disciplina de português dos grandes e aborrecidos poemas
Tenho febre e
escrevo
Escrevo
rangendo os dentes, surgindo deste modo um desespero
Desespero este
que só acaba com o terrível ruído da campainha
Ó poetas
malucos, ó poetas exaltados!
Doem-me os
ouvidos de vos ouvir demasiado
Porquê estudar
tanto?
Ah, poder
apenas passear os livros!
Ser livre como
um pássaro!
Poder hibernar
como os ursos
E rugir como um
leão a todas as criaturas
Que nos obrigam
a gastar minutos da nossa existência
A escrever odes
ridículas como se fossemos alguns doidos
Como o genial
mas louco Fernando Pessoa!
Eia! Eia! Viva a liberdade!
Carolina Fajardo, 12ºC
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