Em que se inspiraram para o nome da lista?
A
primeira ideia para o nome da lista foi "Glow", só que era muito mau,
porque o meu nome é Glória. Então, começámos a pensar e surgiram-nos
outros nomes, uns até com imensa piada e alguém, do nada, disse Buzz,
lembrando-se do jogo. O teste para escolher o nome da lista era tentar
gritá-lo e, como Buzz soava bem, ficou!
Foi difícil arranjar patrocínios? Que empresas mais contribuíram?
Foi, um bocado. As empresas que mais contribuíram foram a "XTravel", a patrocinadora principal da viagem de finalistas e a Escola de Condução das Abadias. Foi difícil arranjar patrocínios porque estamos todos numa situação de "aperto"e de crise nacional e as pessoas sabem que não vão receber nada em troca, além da publicidade e de ficarem bem vistos.
Houve algum imprevisto durante a campanha?
Não
faltaram imprevistos! No segundo dia de campanha, havia uma coluna que
não funcionava. Os panfletos não eram suficientes e tivemos de tirar
fotocópias na papelaria da escola. Os artistas iam chegando atrasados e
depois não os deixavam entrar. As camisolas deviam ter capuz, mas não
tinham e o símbolo que deveria ser grande, era muito pequeno. As
t-shirts e as sweats não vieram em número suficiente para todos e
tivemos de devolver o dinheiro a quem já tinha pago. Os brindes só
duraram o primeiro intervalo. A tinta dos cartazes começou a sair pelo
que tivemos de vir às 6 da manhã para a escola para colocar novamente
os cartazes que tínhamos de recolher ao fim do dia. Assim a tinta já
não saía.
Sentiste que a escola adeririu à campanha?
Senti. É sempre uma emoção ver os colegas a aplaudir e ter uma multidão à nossa frente é excelente.
Qual é a sensação da vitória? Estavas à espera?
Não,
não estava à espera. A lista fez uma excelente campanha. Eu estava tão
nervosa (suspiro) , mas não estava nada à espera. A eleição estava muito
renhida, não ganhámos por muito. Não há palavras para descrever a
sensação da vitória.
Vocês,
no vosso ano, façam parte de uma lista, porque é a melhor sensação. É a
sensação de que alguém, no nosso caso 360 pessoas, acha que vamos
fazer o melhor trabalho
Porque é que querias ser presidente da A.E.?
Não
foi uma decisão inesperada, tenho à-vontade para falar com as pessoas.
Fui delegada de turma e quando chegou à altura de escolhermos o
presidente, acabaram por me escolher e eu aceitei o cargo.
Quais são os projetos a desenvolver durante o ano?
O espectáculo de final de ano e, durante as Jornadas Culturais, vamos dinamizar vários workshops e torneios.
O que podemos esperar da A.E.?
Muito trabalho e estarmos sempre dispostos a ajudar. Também somos um centro de apoio: se os alunos não quiserem falar com a psicóloga escolar, podem sempre desabafar connosco. Somos, ainda, uma espécie de mediadores entre alunos e professores.
Como és do 12º ano, não achas que seria mais benéfico o presidente da A.E. ser de outro ano?
Ultimamente, o presidente tem sido sempre do 12º. Como temos mais tempo ( no 11º não tinha tempo livre), podemos dedicar-nos mais ao cargo, até porque temos de ter várias reuniões, inclusivamente com a câmara.
Um apelo aos alunos do escola!
Apesar das portas da A.E. estarem fechadas, estão sempre abertas. Desde que esteja alguém cá, vocês podem vir estudar, tirar dúvidas, pedir conselhos porque estamos abertos a todos. Venham cá!
João Lima, 9ºA
Rita Almeida, 9ºA
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