26 de fevereiro. 7.30. Portão
principal da Escola.
4 autocarros, 8 professores, 174
alunos. Destino – Mafra.
O ar ensonado dos presentes
rapidamente dará lugar a animadas conversas. À nossa espera, o majestático
Palácio Nacional de Mafra ou a História de um edifício que nos transporta para
o século XVIII.
Instalamo-nos para assistir ao
espetáculo teatral. Perante nós desfilam personagens históricas e ficcionais.
Blimunda, Baltasar e Bartolomeu – a Trindade Terrestre – conjugam esforços em
torno da materialização de um sonho tão antigo como o próprio homem, o de voar,
construindo a passarola. Em contraposição, temos um rei, D. João V de seu nome,
que fez a promessa de construir um convento, mas que, transportado pelo seu
desejo de grandeza, leva a sua vontade mais longe: um convento para 300 frades
franciscanos, um palácio e uma basílica que ele chegou a idealizar semelhante à
de São Pedro de Roma! Quem os construirá, porém, serão homens do povo (cerca de
52 mil!), a gente anónima que Saramago pretende homenagear e imortalizar na sua
obra Memorial do Convento. Esses são, segundo o autor, os verdadeiros heróis
que, levados à força, em muitos casos, permitiram que a obra se erguesse para a
posteridade.
Depois, ainda há uma visita
guiada ao palácio e à basílica.
De qualquer forma, esta é uma
viagem no tempo que, com as devidas adequações, bem nos poderá fazer refletir
sobre a condição humana, a exploração do homem pelo homem e a nossa miséria. A
lição mais importante a retirar: aquilo que realmente conta na vida do “bicho
da terra tão pequeno” resume-se ao poder do amor e do sonho.
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No exterior do palácio |
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No interior da basílica |
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Cúpula da basílica |
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Altar da basílica |
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No interior do palácio |
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Morcegos |
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Biblioteca |
Clube de Jornalismo
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