quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A solidariedade começa em casa, passa pela escola e acaba na Guiné


http://www.ami.org.pt/default.asp?id=p1p7p28p108&l=1

A nossa escola está a colaborar com a AMI, e com uma ex -aluna da escola, Margarida Seiça Coelho, num projecto que tem como objectivo reconstruir e a apetrechar uma escola primária na ilha de Bolama na Guiné. A missão de voluntariado decorrerá durante uma semana, em conjunto com outros voluntários para pintarem esta escola primária, onde tudo falta.

Nos próximos dias a nossa escola recolherá algum material escolar, tal como: esferográficas, lápis de carvão, lápis de cor, borrachas, afiadeiras, blocos de papel, cadernos (quadriculados, pautados e de desenho), marcadores, etc. e material para pequenos curativos (pensos rápidos, ligaduras, adesivo, pomadas, desinfectantes, etc.)

Uma simples esferográfica, perdida no fundo de uma gaveta, pode fazer a diferença numa escola sem recursos!

Agradecemos a todos a vossa colaboração.


Adriana Pascoal 8ºB

Carolina Mateus 8ºB

Duarte Cantante 8ºB

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Entrevista a D. Duarte



1- Como se tornou patrocinador do Prémio em Portugal?

Foi o marido da rainha de Inglaterra que me desafiou a introduzir o prémio em Portugal. Depois, também os fundadores internacionais me convidaram. O objectivo do prémio não é ultrapassar ou ganhar aos outros, mas sim mostrar o que cada um vale.

2- Qual a razão da escolha do nome de Infante D. Henrique?

Infante D. Henrique é um símbolo histórico para o nosso país. Assim como os navegadores das naus eram jovens, tinham espírito de aventura e de descoberta, também nós queremos continuar a despertar nos jovens de hoje esse espírito de aventura, não navegando, mas mostrando o que valem através de outros meios, tendo o talento de fazer o bem, desenvolvendo bem as acções.

3- De que forma é que este prémio aproxima os nossos jovens da Comunidade?

Este prémio incentiva os jovens a prestar serviço à comunidade, sentindo-se recompensados e reconhecidos pelo seu mérito. Daí ser o Presidente da Câmara a entregar os prémios aos participantes de cada cidade. Em Inglaterra, são os Reis quem os entrega.

4- Qual a mais-valia para as escolas ao envolverem-se neste projecto?

Traz grandes benefícios para os participantes, alunos, escolas e cidades. Em Inglaterra, diminuiu imenso a marginalidade entre os jovens nas escolas problemáticas. O mesmo tem vindo a acontecer em Portugal, pois os jovens percebem que podem ser reconhecidos como cidadãos a sério, em vez de marginais, sentindo-se mais respeitados, arranjando menos problemas nas escolas e, consecutivamente, na cidade.

5- Que projectos para o futuro estão programados para o Prémio?

Depende de quem apoiar. Várias câmaras tornaram o projecto possível, devido à sua adesão. Os professores são grandes responsáveis pelo mérito e interesse dos alunos. Um exemplo disso foi um relojoeiro que ensinou alguns participantes a arte de arranjar relógios. Outro exemplo foi um toureador português que ensinou algumas raparigas inglesas a arte de tourear, todas se interessaram bastante. Em relação à área do desporto, é sempre importante aprender modalidades novas, não praticando aquela que já se domina, mas tentar sempre o domínio de novas áreas.

Uma mensagem para os leitores do nosso jornal Sinal…

Desejo que haja muita adesão e que todos percebam a utilidade do Prémio Infante D. Henrique, tanto para a sociedade como para o currículo de cada um, no qual são reconhecidos mundialmente e distinguidos pelas medalhas. E, principalmente, divirtam-se, para um dia mais tarde poderem ser monitores, ajudando os mais novos. Para além disso, se os alunos continuarem a aderir ao Prémio, é sempre um pretexto para eu poder cá voltar, pois sou um grande adepto da Figueira da Foz.

O Sinal quis ainda saber qual a perspectiva do Presidente da Câmara, Eng. Duarte Silva, em relação à importância do Prémio para a cidade:

Para nós, na Câmara, é um motivo de orgulho, assim como para a Figueira da Foz e para a Escola Dr. Joaquim de Carvalho. A nossa cidade e a escola são honradas nacionalmente, pelo voluntarismo, e pela cultura com a vinda e o reconhecimento das entidades públicas.

A representante da DREC, Dr.ª Cristina Lopes Dias, congratulou-se com a participação da escola e incentivou os jovens a continuar o bom trabalho.

Marta Azevedo 9ª B

Carla Sofia 10ºF

Mariana Marques 9ºB

D. Duarte, Duque de Bragança, veio à Figueira












No dia 1 de Outubro, D. Duarte, Duque de Bragança, veio à Figueira a fim de entregar as medalhas de bronze do Prémio Infante D. Henrique aos alunos da nossa escola, a única escola pública a participar. O Sinal, como sempre, esteve no acontecimento, entrevistando o descendente do último rei de Portugal.

O Prémio é actualmente um dos melhores programas internacionais de desenvolvimento pessoal e social para os jovens, dos 14 aos 25 anos de idade. Através da ocupação saudável dos tempos livres, de actividades voluntárias e não competitivas, este é o único programa nacional e internacional, que reconhece os jovens por aquilo que eles fazem.

Participando num Serviço à Comunidade e aprendendo a prestar um serviço útil aos outros, os jovens são incentivados a apoiar o próximo; praticando um Desporto, adquirem um desenvolvimento físico e hábitos desportivos; passando pela secção de Talentos, descobrem novos talentos em si ou simplesmente adquirem experiência profissional, tão necessária nos dias de hoje; até à secção da Aventura, considerada um teste à sobrevivência, realizada em grupo e onde se destacam qualidades de liderança, responsabilidade, maturidade, através dos três níveis existentes: Bronze, Prata e Ouro.

Para além disso, é uma óptima referência para o currículo de cada um.

Fonte: http://www.premio-idh.pt/